Somente no Brasil, existem mais de 40 milhões de fumantes. O número já é grande, mas se os fumantes passivos (aqueles que respiram a fumaça de outros), entrarem na estatística, esse número aumenta ainda mais. Pensando em melhorar este quadro, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e o diretor-geral do Instituto Nacional do Câncer (INCA), Luiz Antonio Santini, tomaram uma iniciativa. Eles assinaram ontem, em comemoração ao Dia Mundial sem Tabaco, as novas imagens de advertência das embalagens dos produtos de tabaco.
Pela primeira vez, as fotos e mensagens foram produzidas com base em um estudo sobre o grau de aversão que as ilustrações alcançam. No entanto, há quem acredite que essas imagens não causam o efeito que deveriam. A médica Laila Quintas fuma há 20 anos e acha que as ilustrações não são grandes influenciadoras. "As pessoas não deixam de fumar por causa da imagem, alguns até fazem gozação. Quando a pessoa já tem um vício, não liga mais para isso", comentou.
O slogan da nova campanha é: "Fique esperto, começar a fumar é cair na deles". A publicidade tem como objetivo mostrar para os jovens, os meios que as indústrias usam para atrair novos usuários. "O cigarro te leva há um vício tão difícil de ser superado quanto o alcoolismo. Mesmo sentindo os sintomas de fadiga, mal estar e indisposição, as pessoas sentem muita dificuldade de largar o cigarro", relatou Cláudio Oliveira, 34 anos. Ele já fuma há 15 anos e tentou parar várias vezes. Segundo ele, o cigarro ficou longe de sua vida por um ano, mas o vício foi maior e acabou voltando a fumar.
O Brasil foi escolhido como o primeiro país a receber o diagnóstico de capacidade de implementação de medidas efetivas de controle do tabaco, feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O país vai receber essa cooperação em reconhecimento ao trabalho que vem sendo desenvolvido para o controle do tabagismo, por meio de ações. O Brasil é o quarto maior produtor mundial de fumo, e o sexto maior mercado de cigarros do mundo. Para suprir este ranking, anualmente são produzidos 500 milhões de toneladas de fumo, que serão transformados em 97 bilhões de cigarros.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
domingo, 11 de maio de 2008
Matéria Especial Dia das Mães
Uma ajuda bem-vinda
Autor: Priscila Duda
"Mulher, mãe e trabalhadora, a presidente do Conselho da Mulher em Brasília, Mirta Brasil Fraga, 43 anos, luta para ajudar mulheres que sofrem de violências domésticas e abusos sexuais. Para ela, a família é a base de tudo. "Meus filhos são os tesouros da minha vida", orgulha-se, mostrando a foto dos filhos.

Antes de se tornar presidente do conselho, Mirta fazia assessoria às campanhas do marido e disse que nunca pretendeu trabalhar com isso, mas quando começou no Conselho se apaixonou. "Poder ter contato com aquelas mulheres e ver o quanto elas progrediram me faz sentir realizada. Fazer o bem faz bem", contou, emocionada.
Uma de suas grandes realizações é a Casa Abrigo, que recebe mulheres e filhos encaminhados pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM). "Quando cheguei ao Conselho, a Casa Abrigo era um depósito", relembrou Mirta.
O local, além de um abrigo, dispõe de psicólogos, ginecologistas e advogados. Além disso, conta também com cursos de artesanato, cabeleireiro e tricô.
O Conselho da Mulher tem hoje nove núcleos de atendimentos. A intenção é que passe para 10 centros. Além disso, existe um programa que atende 1.583 homens agressores, todos orientados por psicólogos. O projeto "Família Legal" é outro programa do Conselho. A idéia é ir até as cidades satélites e oferecer palestras, médicos, advogados, psicólogos e ginecologistas à população.
O "Família Legal" tem duração de apenas um dia, mas já obteve grandes resultados. Só na Estrutural foram detectados oito cânceres de útero nas 2.100 pessoas que compareceram ao evento. A vila São José foi o local que teve maior número de pessoas participantes - mais de 10.000.
Além desses programas, o Conselho também deu início ao projeto "Mulheres em Liberdade", que vai a Penitenciaria Feminina no intuito de ajudar as detentas. Estima-se que das 410 detentas, 20% teriam algum tipo de benefício na cadeia, como diminuição de pena e prisão domiciliar. Como elas não têm advogados para ajudar no caso, o Conselho está recebendo advogados voluntários."
Autor: Priscila Duda
"Mulher, mãe e trabalhadora, a presidente do Conselho da Mulher em Brasília, Mirta Brasil Fraga, 43 anos, luta para ajudar mulheres que sofrem de violências domésticas e abusos sexuais. Para ela, a família é a base de tudo. "Meus filhos são os tesouros da minha vida", orgulha-se, mostrando a foto dos filhos.
Antes de se tornar presidente do conselho, Mirta fazia assessoria às campanhas do marido e disse que nunca pretendeu trabalhar com isso, mas quando começou no Conselho se apaixonou. "Poder ter contato com aquelas mulheres e ver o quanto elas progrediram me faz sentir realizada. Fazer o bem faz bem", contou, emocionada.
Uma de suas grandes realizações é a Casa Abrigo, que recebe mulheres e filhos encaminhados pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM). "Quando cheguei ao Conselho, a Casa Abrigo era um depósito", relembrou Mirta.
O local, além de um abrigo, dispõe de psicólogos, ginecologistas e advogados. Além disso, conta também com cursos de artesanato, cabeleireiro e tricô.
O Conselho da Mulher tem hoje nove núcleos de atendimentos. A intenção é que passe para 10 centros. Além disso, existe um programa que atende 1.583 homens agressores, todos orientados por psicólogos. O projeto "Família Legal" é outro programa do Conselho. A idéia é ir até as cidades satélites e oferecer palestras, médicos, advogados, psicólogos e ginecologistas à população.
O "Família Legal" tem duração de apenas um dia, mas já obteve grandes resultados. Só na Estrutural foram detectados oito cânceres de útero nas 2.100 pessoas que compareceram ao evento. A vila São José foi o local que teve maior número de pessoas participantes - mais de 10.000.
Além desses programas, o Conselho também deu início ao projeto "Mulheres em Liberdade", que vai a Penitenciaria Feminina no intuito de ajudar as detentas. Estima-se que das 410 detentas, 20% teriam algum tipo de benefício na cadeia, como diminuição de pena e prisão domiciliar. Como elas não têm advogados para ajudar no caso, o Conselho está recebendo advogados voluntários."
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Equipe de despreparados
a nota colocada abaixo foi retirada da coluna do Livio di Araujo do jornal Tribuna do Brasil
"se o governador Arruda assinou algum decreto que proíba a presença da imprensa nos postos de saúde do DF, porque tal documento não se tornou público ainda? Porém, como a coluna procurou, procurou e não encontrou ordem ditatorial tamanha, presume-se que, a equipe de reportagem da Tribuna do Brasil que foi agredida verbalmente e colocada para fora do posto de saúde nº 9 do Cruzeiro foi alvo de ações isoladas de funcionários mau preparados (tadinhos dos idosos que estavam sendo vacinados) e equipe de segurança troglodita (tadinho dos idosos que esperavam a vacina e pediam informações). No momento, a equipe fazia reportagem sobre o movimento de idosos na campanha de vacinação contra gripe, no posto de saúde."
As pessoas que foram expulsas foram eu e o fotografo. Infelizmente essa é a realidade da população brasiliense.
"se o governador Arruda assinou algum decreto que proíba a presença da imprensa nos postos de saúde do DF, porque tal documento não se tornou público ainda? Porém, como a coluna procurou, procurou e não encontrou ordem ditatorial tamanha, presume-se que, a equipe de reportagem da Tribuna do Brasil que foi agredida verbalmente e colocada para fora do posto de saúde nº 9 do Cruzeiro foi alvo de ações isoladas de funcionários mau preparados (tadinhos dos idosos que estavam sendo vacinados) e equipe de segurança troglodita (tadinho dos idosos que esperavam a vacina e pediam informações). No momento, a equipe fazia reportagem sobre o movimento de idosos na campanha de vacinação contra gripe, no posto de saúde."
As pessoas que foram expulsas foram eu e o fotografo. Infelizmente essa é a realidade da população brasiliense.
Responsabilidade e Ética no jornalismo
A ética no Jornalismo se dá por meio de um Código de Ética que rege a prática jornalística. Neste consta os direitos à informação, os deveres do profissional em sua conduta, sua responsabilidade profissional. Mas como tudo, o Código de Ética do jornalista não consegue abranger todas as situações em que o profissional é exposto, até porque o trabalho do jornalista é dinâmico, imprevisível. Este Código, por vezes, chega a ser contraditório, desdizendo suas próprias informações.
Segundo o Capítulo III - Da responsabilidade profissional do jornalista Art. 11. O jornalista não pode divulgar informações:III - obtidas de maneira inadequada, por exemplo, com o uso de identidades falsas, câmeras escondidas ou microfones ocultos, salvo em casos de incontestável interesse público e quando esgotadas todas as outras possibilidades de apuração;
Caso não houvesse as exceções, como poderíamos acusar alguém por ter utilizado de uma câmera escondida para desvendar os roubos de dinheiro público, feito escandalosamente pelos nossos políticos? Um Jornalista deve ter como principal responsabilidade, estar sempre comprometido com a veracidade dos fatos e com a finalidade de informar, e procurar não se manifestar em meios de informação visando o interesse pessoal ou buscando vantagem econômica.
Não se pode afirmar que a ética no Jornalismo não existe, mas fato é que ela não existe em sua plenitude. É difícil de seguir à risca as regras propostas pelo Código de Ética dos Jornalistas, pois as ações do Jornalismo não são lógicas, com resultados previsíveis, como na Ciência convencional.
Segundo o Capítulo III - Da responsabilidade profissional do jornalista Art. 11. O jornalista não pode divulgar informações:III - obtidas de maneira inadequada, por exemplo, com o uso de identidades falsas, câmeras escondidas ou microfones ocultos, salvo em casos de incontestável interesse público e quando esgotadas todas as outras possibilidades de apuração;
Caso não houvesse as exceções, como poderíamos acusar alguém por ter utilizado de uma câmera escondida para desvendar os roubos de dinheiro público, feito escandalosamente pelos nossos políticos? Um Jornalista deve ter como principal responsabilidade, estar sempre comprometido com a veracidade dos fatos e com a finalidade de informar, e procurar não se manifestar em meios de informação visando o interesse pessoal ou buscando vantagem econômica.
Não se pode afirmar que a ética no Jornalismo não existe, mas fato é que ela não existe em sua plenitude. É difícil de seguir à risca as regras propostas pelo Código de Ética dos Jornalistas, pois as ações do Jornalismo não são lógicas, com resultados previsíveis, como na Ciência convencional.
A guerra dos Mundos
A transmissão de “a guerra dos mundos” pela radio CBS, aconteceu em 30 de outubro de 1938. Foi ao ar encenado pelo grupo de teatro Mercury, liderado por Orson Welles. Esta data entrou para historia da comunicação como o dia em que 1,2 milhão de americanos ficaram em completo desespero.
Os ouvintes tinham a percepção de que a transmissão narrava eventos que estariam acontecendo naquele momento, embora tudo não se passasse de uma mera “novelizacao radiofônica” do livro homônimo publicado em 1989, do escritor inglês Hebert George Wells. A transmissão narrava o inicio de uma guerra entre extraterrestres e a terra.
30 de outubro, véspera de hallowen, e a ameaça da eclosão da segunda guerra mundial criava um cenário de tensão e medo, que era facilmente notado. As noticias sobre a situação européia interrompiam continuamente a programação das rádios e a incerteza da atitude norte americana, deixava os ouvintes ainda mais ansiosos.
Foi justamente nesta hora que o grupo de teatro entrou ao ar com a historia da eclosão de uma guerra entre civilizações extraterrestres. A historia levou a população ao completo pavor, durante uma hora de transmissão, milhares de norte-americanos rezaram, choraram e fugiram apavorados enquanto outros se despediam dos familiares.
A rede CBS calculou que das 6 milhões de pessoas que ouviram o programa, pelo menos 1,2 milhão viu aquilo como um fato real. Diante de tal acontecimento, Orson Welles virou noticia, declarando que nada havia sido proposital. Em 1995 em um especial da BBC, ele assumiu que o programa não era inocente. Argumentou que o mundo era alimentado por tudo que saía no radio, sendo assim um alerta para que as pessoas não se deixassem manipular por opiniões “pré-concebidas”, viessem elas da mídia ou não. Tudo isso teve como resultado grandes processos judiciais.
Os ouvintes tinham a percepção de que a transmissão narrava eventos que estariam acontecendo naquele momento, embora tudo não se passasse de uma mera “novelizacao radiofônica” do livro homônimo publicado em 1989, do escritor inglês Hebert George Wells. A transmissão narrava o inicio de uma guerra entre extraterrestres e a terra.
30 de outubro, véspera de hallowen, e a ameaça da eclosão da segunda guerra mundial criava um cenário de tensão e medo, que era facilmente notado. As noticias sobre a situação européia interrompiam continuamente a programação das rádios e a incerteza da atitude norte americana, deixava os ouvintes ainda mais ansiosos.
Foi justamente nesta hora que o grupo de teatro entrou ao ar com a historia da eclosão de uma guerra entre civilizações extraterrestres. A historia levou a população ao completo pavor, durante uma hora de transmissão, milhares de norte-americanos rezaram, choraram e fugiram apavorados enquanto outros se despediam dos familiares.
A rede CBS calculou que das 6 milhões de pessoas que ouviram o programa, pelo menos 1,2 milhão viu aquilo como um fato real. Diante de tal acontecimento, Orson Welles virou noticia, declarando que nada havia sido proposital. Em 1995 em um especial da BBC, ele assumiu que o programa não era inocente. Argumentou que o mundo era alimentado por tudo que saía no radio, sendo assim um alerta para que as pessoas não se deixassem manipular por opiniões “pré-concebidas”, viessem elas da mídia ou não. Tudo isso teve como resultado grandes processos judiciais.
Shatered Glass
Baseado em fatos reais, o filme Shatered Glass, retrata a história de um jornalista que teve o auge de sua carreira trabalhando para a revista “the new republic”, que tinha como principal leitor o presidente norte-americano.
Stephen Glass era considerado um jornalista diferenciado, sempre com reportagens intrigantes, e um ótimo texto. Tinha como editor chefe Michel Kelly, adorado pela maioria dos redatores, por defendê-los de Marty, o dono da revista. Que acabou demitindo-o, entrando em seu lugar Chuck Lane. Foi durante este período que Glass escreveu um dos seus melhores artigos, “o paraíso dos hackers”. Sobre a historia de um jovem hacker que havia se infiltrado no sistema de uma grande empresa e, por conta disso, ganhara um contrato milionário.
Ao ver o artigo, um repórter de uma revista virtual, Adam Penenberg, começa a pesquisar o caso. Não encontrando nenhuma das fontes citadas na publicação. Imediatamente, Penenberg entra em contato com Chuck Lane para esclarecer o fato.
Após muitas pesquisas, descobre-se que tudo não passava de ficção inventada por Glass. Por conta disso, todos os artigos escritos por ele foram revisados e as fontes checadas. Descobriu-se que, dos 41 artigos publicados, 27 eram falsos.
Stephen Glass era considerado um jornalista diferenciado, sempre com reportagens intrigantes, e um ótimo texto. Tinha como editor chefe Michel Kelly, adorado pela maioria dos redatores, por defendê-los de Marty, o dono da revista. Que acabou demitindo-o, entrando em seu lugar Chuck Lane. Foi durante este período que Glass escreveu um dos seus melhores artigos, “o paraíso dos hackers”. Sobre a historia de um jovem hacker que havia se infiltrado no sistema de uma grande empresa e, por conta disso, ganhara um contrato milionário.
Ao ver o artigo, um repórter de uma revista virtual, Adam Penenberg, começa a pesquisar o caso. Não encontrando nenhuma das fontes citadas na publicação. Imediatamente, Penenberg entra em contato com Chuck Lane para esclarecer o fato.
Após muitas pesquisas, descobre-se que tudo não passava de ficção inventada por Glass. Por conta disso, todos os artigos escritos por ele foram revisados e as fontes checadas. Descobriu-se que, dos 41 artigos publicados, 27 eram falsos.
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